segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Palácio Tomé de Souza - Arq João Filgueiras Lima, Lelé, 1986 - Salvador BA

         Localizada na primeira praça do País, criada por Tomé de Souza, antigo endereço do poder federal, depois estadual. A Prefeitura Municipal depois de circular fora do centro histórico voltou à Praça Municipal e se instalou num novo palácio de aço e vidro, sobre um jardim que era muito mais a cicatriz de uma demolição. Um projeto apressado, sem o encanto de uma arquitetura "pós-moderna", mas acabou se acomodando ao ambiente, estabelecendo uma dialética entre o novo e o antigo.
         Há uma grande escada metálica externa, que dá acesso a um patamar de entrada, situado 2.8m acima do nível do terreno.
uma caixa de aço e vidro suspendida por vigas transversais, sintetiza o conceito com sua austeridade geométrica e sintaxe homogênea elevadas a tal grau que o prédio se reduz a um vazio contido pela pele periférica.
         Transparência (resultado do intenso uso da vedação em vidro), a fluidez dos espaços e a aparentemente inexistente conexão público-privado. O desenho é composto por linhas mínimas, uma linguagem de planos superpostos e a ilusão de que ela está flutuando sobre o solo. A estrutura metálica foi usada como sistema estrutural, tendo no desenho dos pilares uma característica singular.

Crown Hall

Vedada por paredes-cortinas, onde o vidro é fosco na parte de baixo e transparente na parte de cima e completamente transparente na entrada.

Há uma enorme sala sem pilares interno e inteiramente transparente, envidraçada oferece um amplo espaço para alunos e professores da escola de arquitetura e projeto. O centro da sala é preenchido por trabalhos feitos pelos alunos. A construção é fechada por paredes-cortinas, de vidro fosco na parte inferior, com exceção da entrada. Há uma grande escada metálica externa, revestida de travertino, que dá acesso a um patamar de entrada, situado 6 pés acima do nível do terreno.

Uma obra bastante racional e minimalista, onde ‘less is more’ voltada sempre para as necessidades do lugar. A Planta Livre, a fachada Livre e a Janela em Banda. Não é construído em cima de estruturas que ficam ligadas ao solo elevando, assim, o edifício para que seja possível o trânsito por baixo da edificação. Todo o prédio do Crown Hall é inteiramente firmado e ligado ao chão (com exceção da escada frontal que possui uma leve elevação).

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domingo, 13 de dezembro de 2009

ANÁLISE DE OBRA CONSTRUÍDA: ZAHA DADID

Zaha Hadid


(Bagdad, 31 de Outubro de 1950)

Nascida em uma Bagdá, 1950 (bem diferente da atual) Atualmente cidadã britânica.

Formou-se em Matemática na Universidade Americana de Beirute, depois estudou arquitetura na Architectural Association, na Inglaterra, tendo se formado em 1977.

No início trabalhou no meio acadêmico.

1987 abrir seu próprio ateliê.

Zaha foi mais famosa pelos projetos que não conseguiu tirar do papel, do que pelos que realmente concretizou.

Grande parte da obra de Zaha Hadid é conceitual. Entre seus projetos executados estão:

Vitra Fire Station (1993), Weil am Rhein, Alemanha

Centro Rosenthal de Arte Contemporânea (1998), Cincinnati, Ohio, EUA

Terminal Hoenheim-North & estacionamento (2001), Estrasburgo, França

Bergisel Ski Jump (2002), Innsbruck, Áustria

Zaha Hadid também realizou trabalhos de interiores alto-padrão, incluindo a Zona da mente no Domo do Milênio em Londres.